sábado, 22 de junho de 2013

Bolota . Cerâmica Contemporânea Portuguesa

Isabel Claro é o nome por detrás da Bolota Cerâmicas, atelier de cerâmica de autor fundado há cerca de 20 anos, em Caldas da Rainha, cidade de grande tradição ceramista.

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Isabel Claro is the name behind Bolota Ceramics, an author pottery studio founded nearly 20 years in Caldas da Rainha, a city of immeasurable roots and potter tradition .


A sua cerâmica destaca-se por uma forte ligação à natureza através dos materiais e revela-se num forte impulso aos sentidos, transmitidos pelo tacto e pela cor. As formas umas vezes puras, outras mais ousadas e experimentais demonstram a versatilidade do seu trabalho, onde a cor é assumida na maioria das vezes como o seu cunho identitário. A isso junta-se simultaneamente alguma inspiração nas décadas de 50/60/70 do Séc. XX,  período onde a Cerâmica Artística Modernista teve o seu apogeu em termos de autores, expressão e divulgação.
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Their pottery stands out  a strong connection to nature through the materials and proves to be a strong impetus to the senses, transmitted by touch and color. The forms, a few times more pure, others more experimental demonstrate the versatility of her work, where color is most often taken as a mark of identity. Simultaneously get some inspiration on 50/60/70 decades of the twentieth century, a period where theModernist Ceramic Art  had its heyday in terms of authors, expression and dissemination.


A nós agrada-nos a informalidade como estabelece as relações entre formas, texturas, materiais e cores, em cadências e sobreposições ocasionais, donde se revela o forte sentido comunicacional de cada peça, revelando mesmo tempo, a identidade única e singular de cada uma.


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Pleases to us, the stablishing informality between shapes, textures, materials and colors, in rhythms and occasional overlaps, where it reveals the strong sense of communication of each piece, revealing both the singular and unique identity of each.


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domingo, 16 de junho de 2013

2011 . Contemporaneidade a ver o Tejo…

Um novo apartamento, uma nova família, um projecto de Interiores com um olhar contemporâneo.

O arquitecto Tiago Patrício Rodrigues projectou um espaço despojado, marcado pela funcionalidade e conforto da vivência diária, incrementado por uma certa sofisticação jovial, e pela intemporalidade do Design. O ambiente "respira" simultaneamente tranquilidade e um certo inconformismo, dado pela conjugação das diferentes de peças.  
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A new apartment, a new family, a Interior Design project whit a contemporary look. 

The architect Tiago Patrício Rodrigues projected a stripped space, marked by the functionality and comfort of daily living, increased by a certain youthful sophistication, and the timelessness of design. The environment simultaneously "breathes" a certain tranquility and nonconformity, given by the combination of the different pieces.


Cores e texturas matizam a limpidez dos espaços brancos, complementadas por algumas peças de arte em diferentes estilos e escalas. Metáfora de Lisboa, onde a luz é salpicada por formas, cores e épocas, numa intensa amálgama de edifícios.
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Colors and textures tinted the clearness of white spaces, complemented by some art pieces in different
styles and scales. Metaphor of Lisbon light , dappled with shapes, colors and eras, in a intense amalgam of buildings.




Ao fundo, sob a névoa do linho, o Tejo, na imensidão do Mar da Palha. A paisagem a perder de vista, na quietude do lar.
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Outlying, under the fog of linen, the Tajo river, in the vastness of Mar da Palha. The landscape to lose sight, in the stillness of home.


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Não perca a edição da revista Caras Decoração de Junho 2013, com este projecto.

sábado, 1 de junho de 2013

Finn Juhl's House _ "Espaços que Amamos I"

Depois de algumas recentes entrevistas, que nos obrigaram a refletir um pouco mais profundamente sobre a génese do nosso trabalho e blog, deparamo-nos com a imperatividade de apresentarmos também aqui, alguns dos Espaços que ao longo do Séc. XX  são, no nosso ponto de vista, absolutamente marcantes para a compreensão da estética e do imaginário de toda a criação de Ambientes, ao nível da Arquitetura e Design de Interiores.

Uns mais, outros menos divulgados, os “Espaços que nós amamos” têm o intuito de dar a conhecer um pouco melhor, algumas ideias, soluções e estilos, que de uma forma ou de outra nos podem ajudar na invenção de novos espaços e ambientes, sem preterir o nosso passado criativo.
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A nossa primeira escolha recaiu na simplicidade intemporal, no calor apaziguante da luz, das madeiras e dos tons pasteis, no conforto informal da vivência quotidiana, num espaço que deambula entre arte e natureza.

A casa do Designer Dinamarquês Finn Juhl é tudo isso e muito mais. Repleta de detalhes por si desenvolvidos, e pelo seu próprio mobiliário, esta casa é um hino ao informalismo pensado e desenhado, sem  preterir nenhum detalhe que remeta ao conforto, refletindo plenamente os desígnios do chamado “Design Nórdico”, do qual Juhl é considerado fundador.
Construída em Kratvænget, uma zona rural a norte de Copenhaga em 1942, a casa está desenhada numa sequência de espaços que se inter-relacionam entre si abertamente, permitindo ao habitante antever sempre um pouco do espaços análogos. Da mesma forma foi pensada a relação com o exterior, de dentro para fora, numa continuidade instintiva, como quem se relaciona com outro espaço da casa. 

Observar:
A leveza e o informalismo da colocação e do cruzamento de diversas linhas de mobiliário que povoam o espaço.
A multiplicidade de cores, tonalidades e origens, da arte, dos móveis, dos tecidos e dos tapetes.
A colocação da iluminação e das obras de arte ao nível do olhar.
Os tetos pintados a cores quentes, refletem o branco das paredes e criam um ambiente acolhedor que se interliga com o calor das madeiras exóticas. 
As soluções de mobiliário fixo que contem toda a arrumação, como a estante que desaparece sob a luz natural que inunda o espaço.